Sobre a Artista
Branca Paixão é artista plástica e jornalista por formação, de personalidade inquieta que lhe impulsionou a pintar usando cores fortes. Usando seu potencial criativo para explorar recursos e retratar sua brasilidade através da cultura com temas que são importantes no cotidiano de seu povo.
Nascida na fazenda Coqueiros na pequena e bela cidade de São Fidelis no norte do Rio de Janeiro, teve sua educação de base na escola pública, na vila do Barro Branco, não por acaso sendo Branca do barro e de pura Paixão a todas as cores.
Filha de uma Italiana imigrante, trabalhadora e vaidosa, teve dela herdado o gosto pelas coisas boas e belas da vida.
Da porta da cozinha de sua casa era a vista do entardecer que como referência tinha. Linda, a linha do horizonte a encantava fazendo-a curiosa sobre o que por trás havia, quando então um dia ouviu sua vontade por sua mãe dita a seu pai: “ – Sua filha quer pintar! ”.
Pairando um silêncio quebrado no dia seguinte quando seu pai para casa ao retornar, trazia consigo tintas e cartolina para a incentivar. Agora não mais somente às paredes e areia do terreiro teria para rabiscar.
Sem grandes referências de arte, começara a surgir expressões artísticas espirituais através de sentimentos sobre o corpo de menina às sensações do espírito. Cada vez mais intuído por pequenos e grandes desenhos e palpites de seu pai. Após a morte dele, permanecer já não fazia mais sentido, e logo, migrar para a capital foi preciso.
Ao chegar e com uma difícil realidade se deparar, retomou aos estudos e começou a trabalhar. Trabalhando diretamente com políticos enquanto acadêmica de jornalismo, logo percebeu que política não era para os fortes após deputada estadual se candidatar.
Na janela de um ônibus ao para casa retornar, conversou com Deus sobre como sua arte trabalhar, e mesmo em meio a duras barreiras para arte no Brasil, crer no impossível era parte importante do processo do tesouro que em suas mãos possuía, enxergar.
Casada com um também jornalista e estudioso da cultura brasileira, Branca teve no mestre Luis Fernando Vieira a orientação continuada de seu pai através dos mais diversos incentivos que de seu marido recebeu.
Vida, cores, alegria e liberdade expressas em acrílica sob tela então ganhavam cada vez mais forma, ficando cada vez mais possível uma arte a apreciar.
Das mais variadas galerias nacionais, seu trabalho alcançou a Academia Brasileira de Letras (ABL), tal como no exterior em países como França e Alemanha, e hoje possuindo suas obras até mesmo em formatos digitais dentro da expansão da arte no mundo tecnológico.